domingo, 17 de abril de 2011

As Manhãs de Outono


Janelas despertam. É concreto,
a sombra na fuga das ruas.
Relógios estabanados,
bocejos amarrotados,
cabides desajeitados,
olhares discriminados:
– vida noturna a respirar vultos.

São poemas verso-livre
os arranha-céus
a escancarar
sol e lua nas manhãs de outono.


Autoria: Delalves Costa – Membro da AELN
Imagem: Google

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