Janelas despertam. É concreto,
a sombra na fuga das ruas.
Relógios estabanados,
bocejos amarrotados,
cabides desajeitados,
olhares discriminados:
– vida noturna a respirar vultos.
São poemas verso-livre
os arranha-céus
a escancarar
sol e lua nas manhãs de outono.
Autoria: Delalves Costa – Membro da AELN
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário